
Quando Fabiane me falou que na última vida antes desta eu fui morta com um tiro no coração, em uma manifestação, política, sindical e social. Eu automaticamente lembrei: “Eu tenho pavor de arma.” Quando eu vejo policial armado, eu sempre fico desesperada como se fosse me acontecer algo muito ruim.
Em 2013, quando teve uma onda de protestos, eu queria sempre ir, mas algo me segurava. Um dia eu fui, passei mal , deitei no chão chorando, achei que ia morrer. Dois amigos que estavam comigo começaram a rir de mim, e não entendiam o meu desespero de ver os polícias.
Fabiane agora me provou o porquê deste pânico e pavor que antes não tinha sentido para mim.
Segundo ela agora isto será curado.